Processo realizado dentro da psicopedagogia (muitas vezes chamada de estimulação cognitiva), tem como objetivo ajudar o sujeito a desenvolver suas capacidades neurológicas executivas superiores (atenção seletiva, memória de trabalho, flexibilidade cognitiva, organização, planejamento, etc.), tendo como consequência, a execução de um comando e o desenvolvimento adequado de habilidades escolares como ler, escrever, contar, calcular, classificar e etc..
Seu processo é mais complexo e difere do Reforço Escolar. Este apesar de ter sua importância, é recomendado apenas para conteúdos escolares pontuais, muitas vezes trazendo para o aprendente dependência no processo de aprendizagem.
Já a Habilitação Neurocognitiva, atua no desenvolvimento das potencialidades para que o sujeito possa criar estratégias e autonomia no processo de aprendizagem. Sendo assim, previne problemas de aprendizagem; soluciona déficits escolares; otimiza o funcionamento cerebral; ajuda na elaboração de estratégias de como enfrentar os problemas causados por transtornos de aprendizagem, síndromes e outros problemas neurológicos.
A Reabilitação Cognitiva é um programa estruturado, mas adaptado às limitações e potencialidades de cada pessoa. Seu objetivo é promover ao paciente sua recuperação ao nível máximo possível de adaptação física, psicológica e social, o que reduz o impacto de sua incapacidade ou deficiência. Comumente utilizada em pacientes portadores de Demência (demência de Alzheimer, Vascular, Mista, Fronto-Temporal, de Corpos de Lewy, Alcóolica, etc.) e outras patologias neurológicas focais (traumatismos craneanos, acidentes vasculares cerebrais, tumores, etc.) com alterações cognitivas restrictas, mas mesmo assim determinantes de alteração funcional, também podem beneficiar da Estimulação/Reabilitação Cognitiva. Também podem se beneficiar desse processo de estimulação pacientes com Déficit Cognitivo que estão entre o envelhecimento normal e a demência.
Partindo do pressuposto de que quando um sujeito apresenta uma questão emocional ou comportamental, esta não acontece em um vazio, mas em um contexto ambiental e relacional, realizamos sessões mensais de Orientação à Pais por entender que a reorganização das rotinas domiciliares é de extrema importância para a evolução positiva do acompanhamento multidisciplinar.
Nesse encontro, os pais podem tirar dúvidas, dar informações detalhadas sobre o comportamento do paciente, receber orientação para dar continuidade ao processo de estimulação fora da Clínica e estreitar o vínculo de confiança com o terapeuta.
O agendamento é feito pelos próprios pais/responsáveis ou pelo terapeuta.